Só tenho uma opção se a vida de remorso me acompanha, aceito Pois no fundo a conclusão entendo Não percebo que sou duas pessoas diferentes Dois lados da mesma moeda, o mesmo sentimento Pergunto se algum dia uma escolha é concreta, eu entendo Me acostumo á solidão Pois eu serei uma memória de mentira, um pesadelo que é sem volta Pois agora não vou passar de uma mera ilusão Cadeado entre-aberto, desafeto é completo, não me movo Da prisão quero sair E nem se eu ficasse aqui, você me julgando pra sempre Poderia compensar os erros que nessa rota segui Eu olho pro espelho que foi dado e só vejo um arranhado Que reflete meu desejo de sempre se esconder É a massiva a vontade de querer ver a verdade Mas almejo ao meu lado, quero desaparecer Percebo o passado dissolvido, na minha pele é percebido Tenebroso é o medo de chorar Não entendo minha mente repartida em vários lados Com um lado odioso e outro que sabe amar O choro seco que é interno, quebrando dessa maneira Induzindo á um final, pois essa é minha conclusão Um pensamento me acompanha me privando em devaneio Por um lado eu me vejo e no outro vejo escuridão Não é só o meu sorriso que é forçado Mas também minha vontade de querer ter essa vida impulsiva Me recuso olhar pro sangue arrependido entendendo Nem o sincero perdão apaga uma simples ferida Tanto tempo eu chorei, pensando em preencher o vazio dentro de mim No meu peito já foi deixado Tanto tempo deparei-me arrependido percebendo que o motivo disso tudo É porquê estou desacordado Se possível me escondo no vazio da minha cabeça Assim eu vejo a segurança e eu sou meu inimigo E eu volto me sentindo incomodado me julgando Mas eu sei que ter frieza nesse mundo é só instinto Também é a fantasia de meus sonhos incompletos São parados pela fonte e não me recordo nenhuma Com o tempo a solidão é que nem a felicidade Mas a dor nunca se apaga a gente sempre se acostuma Eu sei, falhei, em vão, perdão Passei, tentei, minha alma em tentação Esse love aumentando, sangue acumulando Karma que me cobra como definir se é bom meu coração? Minha determinação é minha culpa De nada vale desculpa, muito menos esse meu falho perdão Tenho tudo mas não tenho nada Crise na cabeça que é existencial Só procuro um motivo e o primeiro que eu acho, me agarro Vou em uma direção mas entendo que ela nunca foi real Escuto o seu choro me pedindo que eu fique mas não sou eu que escolho Sinto um branco feito tinta Tratava sem valor o que eu vivia e no estalar de um dedo O que tenho é saudade do que eu tinha Karma inferior não percebido é tampado Pelo sangue desse dia parecendo que está turvo Seria uma resposta eu retornar novamente pra deixar de ser julgado E admitir que estou confuso Então eu percebi quantas pessoas feri Do sangue senti o gosto, olhar frio em meu rosto E a cada corpo no chão, vazio sem emoção Fissura predominava esse meu lado oposto A desculpa é o alicerce me escondendo da verdade Eu suplico a resposta mas eu não tinha palavra Mas eu sei que era tarde, internamente me matei já sabendo Não importava não podia fazer nada E sou eu, me escondendo internamente E eu fingindo existência mas ao lado é que percebem a mentira Não tem outro recomeço é um livro terminado E uma página apagada é impossível ser escrita Eu sei, falhei, em vão, perdão Passei, tentei, minha alma em tentação Esse love aumentando, sangue acumulando Karma que me cobra como definir se é bom meu coração? Minha determinação é minha culpa De nada vale desculpas, muito menos esse meu falho perdão