Faz um mês que a minha mulher virou os arreios comigo Me colocou de castigo depois de um baita estrupício Ela veio com umas prosas diferente Dessas da fazer o vivente pegar o rumo do hospício Diz que não quer mais ter filho que tá doente do figo Por causa dos comprimido de embarrigar tem medo Vendo que em mim não vai caber camisinha Acabou com a minha festinha e me deixou chupando o dedo Fui explicar pra mulher que isso eu não ia aceitar Como é que vou aposentar coisa que ainda funciona Além do mais sendo um homem afamilhado Me sinto despreparado pra quebrar o galho na zona A mulher grelou o olhos retrucou estufando o peito Pois então só tem um jeito tu vai ter que te operar Falou o doutor me faça vasectomia Só depois da cirurgia que a gente volta nha-nhar Eu fiquei desconsolado senti um amargo na boca Será que a mulher tá louca ou será algum feitiço Dali pra frente passemos a dormir de costa Tomei até chá de bosta pra aclamar o petiço Eu passei andar nervoso com esta triste situação E na tal operação me obriguei a pensar Sendo bagual e carecendo mulher Depois de uns trago de mé resolvi ir consultar O doutor e a enfermeira depois de cobrar uma taxa Mandaram tira a bombacha já de pistolim na mão Quando apontaram o lugar de me cortar Eu peguei a espernear e fiz uma revolução Dei um toco no doutro e me mandei a La cria Essa tal vasectomia é um nome disfarçado Meu Deus do céu me salve são Benedito Se eu não pulo e dou uns grito elas tinham me castrado Com essa greve da mulher passei a dormir no galpão Pra evitar a tentação de um abuso sexual De quando em quando eu faço quem nem guri Descasco um bem te vi pra acalmar o bagual A mulher calçou o pé, não deixa eu aproximar E eu não deixo me castrar, não sou cusco nem capacho Doutor nenhum vai mexer nos meus bagulhos Pois a coisa que eu mais me orgulho é de ter nascido guacho