É tento de outra lonca, essa milonga Que passa no passo da prosa a bolapé E é pouco laço pra esse verso pampa Criado em campanha a cavalo ou a pé Tapado de pasto, meu rastro, teu olho de boi E diz que não foi tocaia, compadre Tenho a alma sem arame, ando de freio na mão E pelego, em baixo do braço Tenho a trova mal arriada Passo a ronda em disparada E escrevo, tocando violão Osco claro, osco escuro, que me importa a cor do pelo Quem ponteia uma guitarra, passa um tento num floreio Canto largo, canto amargo, canto às ganha, canto à toa Atraco, babo de laço e troco de ponta Bamo, bamo, meu cavalo Bamo até virar os arreios Abre cancha e aguenta a bolada No osso do peito Bamo lá, meu pingo bueno Donde cincha escarceador Troca o passo e escora o laço Deste cantador