No cotidiano de um agaúcho que se presa A tradição, a cultura esta presente Velho sistema que passa de pai pra filho São costumes que orgulha nossa gente Desde piazito o gaúcho é mateador Erva boa de Erechim ou de palmeira Fumo crioulo dos cerros de sobradinho E o carreteiro e com charque da fronteira A carne gordão pro churrasco é de Bagé E o vinho das cantinas la da serra A cachaça dos pagos de santo antonio Cositas boas que nos prendem a esta terra Todo gaúcho tem cavalo bom de rédea E um cachorro que é amigo de verdade Pelego grande de jaguarão ou livramento Bota e guaiaca com feitio de soledade E o apeiro trançadito a capricho Por mãos de mestre velho peão campeiro Poncho de lã de cruz alta ou Caçapava E a carneadeira marca solinge ou coqueiro Todo o gaúcho se orgulha da querência Farroupilha, maragato ou chimango Que faz da prenda seu maior regalo Busca alegria em rodeios e fandangos Cordeona linda e um violão paulista Pra serenata e milongueadas andejas Respeito e honra estão no fio de bigode E o patrão velho de riba que nos proteja