Seguiam sempre, sempre seguindo, e com aqueles olhares infantis de quem está sempre a ver o novo, observavam o mundo a olhos rubis. Seguravam o quanto podiam os ponteiros daquele relógio, mas sabiam que eles girariam, nos sentidos do medo, amor e ódio. | Eles pareciam viajantes, sei que eles eram visitantes. | Eles vivam por um instante: um mundo melhor Seguiam sempre, sempre fugindo do que naquela vida não iriam lutar. E na próxima parada iriam tentar, encontrar o sentido de estar sempre mentindo. Não queiram parar pois mal sabiam onde aquilo os iria levar. Queriam apenas comprar um mundo talvez uma saída daquele poço fundo. | Eles pareciam viajantes, sei que eles eram visitantes. | Eles vivam por um instante: um mundo melhor E nos fantásticos mundos por eles criados não teria fome, medo ou repressão. E tudo estaria em paz, paz que dispensa advogados paz porém da incrível cidade da imaginação. E enquanto se hospedavam naquilo que achavam tão natural, tinham uma certa viagem de volta: overdose no mundo real. | Eles pareciam viajantes, sei que eles eram visitantes. | Eles vivam por um instante: um mundo melhor