Ô Psit, agora nois vai cantar a Forroteca Forroteca, mistura de forró com discoteca Vão bora, segura as varize, vamo lá Vento que balança cas paia do coqueiro Vento que encrespa cas aguas do mar Vento que se assanha os cabelos da morena Me traz notícia de lá Vento que assobia no teiado Chamando para a lua espiar Vento que na beira lá da praia Escutava o meu amor a cantar Hoje estou sozinho e tu tumém Triste, se lembrando do meu bem Vento diga, por favor Diga a donde se escondeu o meu amor Vento diga, por favor Aonde se escondeu o meu amor Olha ai rapaziada, vamo organizar essa Forroteca Os home prum lado e as muié pro outro Sai do mei rapaz alegre Oh! Deus, perdoe este pobre coitado Que de joeio rezou um bocado Pedindo pra chuva cair sem parar Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho Pedir pra chover, mas chover de mansinho Pra ver se nascia cas pranta no chão Descurpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno Descurpe eu pedir para acabar com o inferno Que sempre queimou o meu Ceará Que sempre queimou o meu Ceará Assim num dá pra dançar A muié passa tanta maquiagem no corpo Que a gente não dança, a gente escorrega nela A vida aqui só é ruim quando não chove no chão Mas se chover dá de tudo fartura tem de porção Tomara que chova logo tomara meu deus tomara Só largo o meu cariri no último par-de-arara Só deixo meu Cariri no último pau-de-arara Enquanto a minha vaquinha tiver o couro e o osso E puder com o chocaio pendurado no pescoço Eu vou ficando por aqui se deus do céu me ajude Quem sai da terra natá em outros cantos não para Só largo o meu cariri no último par-de-arara Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara Não fico mais por aqui se não tiver par-de-arara Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara Num vo se embora daqui se se acabou par-de-arara Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara Só deixo o meu cariri no último pau-de-arara