Mateando solito na horas tardias A insana despida de cor Colhendo riquezas em coisas amenas Pra minha pobreza de falta de amor O encanto do canto da minha cantiga É o grande parceiro a me acompanhar Na cena bonita da noite serena Com a lua prateada à me namorar Ilusões se desfazem e se criam de novo Mas nunca de novo o prazer de sonhar Buscando nas curvas de alguma morena A razão das minhas penas por não ter Quem amar Na tela dos sonhos pintei primaveras Algum quimera guardei de lembrança De um fio de esperança fiz rima no verso No sonho disperso cruzei as distâncias Seguindo as pegadas de amores desfeitos relembro caminhos por onde andejei varando o tempo nas horas sem volta sigo esperando quem nuca encontrei Ilusões se desfazem...