Relincho de potros e berro de gado São velhos legados que estância me deu A aurora surgiu e o galo cantando Vem anunciando que o dia nasceu. É dia de lida de campo e mangueira Esta lida campeira enobrece o peão Ronca a cuia de mate e um tilintar de esporas É trilha sonora do velho galpão. Esta á a vida de campo que eu preservo e vivo No meu pago nativo que é a minha querência Onde preservo a essência no meu cerne e raiz. Pra aplicar na vivencia e assim vivo feliz. Vida de campo e a mais pura beleza Desta natureza que no pago se expande É prosa de galpão, uma roda de mate E é um churrasco gordo a tradição do Rio Grande. Depois da sesteada os reparos de cerca Pra que não se perca uma rês pro outro lado Estico o arame é com bom grampo eu travo Não tem touro bravo ou boi ventena arranque Caiu a tardinha eu encero a lida Rotina da vida, cada dia um combate Me largo pro rancho num trote ligeiro Pra cevar faceiro com prenda um bom mate.