Vejo a distancia do campo com tanto horizonte vasto Já percorri muitas léguas bem sentado no meu basto A cavalo mão no laço que do tento se desata Pra formar essa moldura que a imagem viva retrata E mais do que ter cavalo domado á moda campeira E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira De tropa vou de sinuelo enforquilhado num basto Quando meu baio troteia num trancão de amasso pasto De estrada vou assoviando uma coplita das boas O mau basto vai rinchando numa tarde de garoa E mais do que ter cavalo domado á moda campeira E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira De mangueira numa pega meu basto não é pisador Nas cruz aperto com jeito qualquer bagual roncador E por trazer aos olhos valores que bem eu sei Eu vi alma no meu basto quando um dia camperiei E mais do que ter cavalo domado á moda campeira E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira