Assim é a lida do campo, desses tauras dos arreios Indiada buena e matreira, vida simples sem floreio É lá que o xucrismo mora, é lá que tudo é mais puro É lá que a simplicidade é a estampa do pelo duro Vida de campo, lida de fora Vida de encanto, lida agora Vida de campo, lida campeira Vida da gente, invernada e mangueira E quando um galo anuncia a manhã que vem chegando No costado dos tições já se encontram chimarreando Brasedo grande na alma e a cuia de mão em mão Vão desfiando uma prosa no aconchego do galpão São eles nesse ofício, calçam esporas garroneiras E agarrado nos arreios são guapos a vida inteira São ele assim num upa, no ritual do camperismo Que nas estâncias do pago são o puro gauchismo