Sou petiço da esperança, na carreira da verdade Sou a fé do homem do campo, que se foi lá pra cidade Sou velhas recordações, de um pampa assanhado Chamado pé de valsa, riscando nesse bailado Sou estórias do faz de contas, que fale da realidade Sou a boca do minuano, soprando muitas saudades Sou fogo de chão pro gaiteiro, que se agarra sempre ao passado Lembrando de muitos bailes, batendo nesse ponteado Sou grito do quero-quero, no chamamento campeiro Pra manter o atavismo, deste garrão brasileiro Sou grito do peão reponte, se perdendo pela estrada Sou pedido de um retorno, sou eco de uma chamarra