Os Serranos

Suspiro de Cordeona

Os Serranos


Sempre que a noite se dobra
N'algum final de semana
Se ouve longe o resmungo
E um suspiro de cordeona
Se ouve longe o resmungo
E um suspiro de cordeona

Nestes fandangos do pago
A gaita é china dengosa
Que o gaiteiro amanuncia
Com carinho e muita prosa
Que o gaiteiro amanuncia
Com carinho e muita prosa

Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia
Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia

Apertada contra o peito
Vai parindo melodias
Acordes de telurismo
Sons de estranha magia
Acordes de telurismo
Sons de estranha magia

Pra um peão de lida bruta
Que, na vida, é um taita
Lhe basta apenas, somente
Um xucro toque de gaita
Lhe basta apenas, somente
Um xucro toque de gaita

Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia
Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia

Sempre que a noite se dobra
N'algum final de semana
Se ouve longe o resmungo
E um suspiro de cordeona
Se ouve longe o resmungo
E um suspiro de cordeona

Nesses fandangos do pago
A gaita é china dengosa
Que o gaiteiro amanuncia
Com carinho e muita prosa
Que o gaiteiro amanuncia
Com carinho e muita prosa

Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia
Num fandango de galpão, estampando alegria
Atravessa a madrugada e só se cala n'outro dia