Não tenho medo da vida Que trago sobre o meu lombo Montado em potro maleva Parando e levando tombo Cada um carrega a sina Traçada por Deus patrão Seja surrando um bocado Ou casereando em galpão E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte Mas, talvez, não seja assim E a coragem me tenteia Pois saio assoviando coplas De alguma rodada feia Só tenho medo de, um dia Ao tapear o meu chapéu Me chame a patrão da estância Sem ter rodeio no céu E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte Não tenho medo da vida Que trago sobre o meu lombo Montado em potro maleva Parando, levando tombo Cada um carrega a sina Traçada por Deus patrão Seja surrando um bocado Ou casereando em galpão E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte E quando um potro se arrasta Num contrapasso de morte Eu sei que a vida da gente Depende de tanta sorte