Bem fachudaço, vem ao tranco meu Tordilho Bem perfilado, farejando algum cambicho Faz muito tempo que só come alfafa e milho E o seu serviço é me levar para os bolichos Canha nos tentos, fumo em ramo e palha boa De pilcha nova, levo os pilas na guaiaca Chapéu tapeado e um poncho espanta garoa O amor nos olhos e a sorte no fio da faca Vamos, moçada, ninguém hoje me segura Mato a saudade nos braços de alguma gringa Jogo pro alto qualquer dor que me tortura Num limpa banco lá pras bandas da restinga Vamos, moçada, ninguém hoje me segura Mato a saudade nos braços de alguma gringa Jogo pro alto qualquer dor que me tortura Num limpa banco lá pras bandas da restinga Essas bailantas vão drenando os meus caprichos Mal abre a gaita, aparto a flor mais cobiçada Já não me importo de ouvir outros cochichos E dos olhares de soslaio da peonada Quando o gaiteiro quer parar, eu peço vasa Já rodilhudo de um reinado de carancho E a bailanta recomeça em outra marca Sem ver o dia, eu jamais volto por rancho Vamos, moçada, ninguém hoje me segura Mato a saudade nos braços de alguma gringa Jogo pro alto qualquer dor que me tortura Num limpa banco lá pras bandas da restinga Vamos, moçada, ninguém hoje me segura Mato a saudade nos braços de alguma gringa Jogo pro alto qualquer dor que me tortura Num limpa banco lá pras bandas da restinga