O bugio, chegou no baile, já pediu, trago de canha E com manha carboteiro, deu um abraço no gaiteiro Pediu um xote, bem marcado, desconfiado, e sesteando E depois pra achar um cambicho, o bicho foi se chegando (O bugio, bicho matreiro, é ligeiro pra pular Nos fandangos de galpão é tinhoso pra dançar) O gaiteiro, que peleava, com três dedos, perguntava E no xote bem marcado, concentrado trabalhava E o bugio, se alegrava, sapateava, satisfeito E no trote do xote, no fandango meteu os peito Já na sala, tirou o pala, e ficou, bem à vontade Pra dançar a noite inteira, com a moça da cidade Sem alarde, de mansinho, com carinho, cochichou Um versinho bem rimado, e a moça se apaixonou