Meu coração público fechou pra balanço me blindei com medo das paixões de outrora a alma por dentro e o corpo por fora me dei demissão tirei um descanço mas você surgiu com seu jeito manso desfez a blindagem que minha alma tinha meu corpo fechado você transcedeu na curva de um flerte nosso olhar bateu eu perdi o rumo a rota que vinha. Eu quebrei a jura de não ter mais dona quem é que não quebra quando se apaixona? Desde então nós somos o cálice e o vinho uma vida nova num desejo antigo você viciou-se em acordar comigo eu perdi o hábito de dormir sozinho nos alimentamos de beijo e carinho quando nos despimos sem trauma e sem medo lanchamos carícias almoçamos cheiros jantamos abraços entre travesseiros falta a sobremesa, mas isso é segredo. Eu quebrei a jura de não ter mais dona quem é que não quebra quando se apaixona? Você não tem dúvidas do homem que quer eu fico sem tudo menos sem você eu exergo as outras, mas não sei pra que? que eu não não tenho olhos pra outra mulher se a vida der tempo se o tempo quiser nós vamos ter sempre um dia seguinte temos consciência de nossos papeis falsidade zero amor nota dez na prova dos nove somos casal vinte.