É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Se encher de cartão de crédito Sem pagar nenhum cupom Soltar cheque voador E aterrissar no procom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Casar com uma matuta Que limpa roça e jardim E bem produzida é mais gata Do que Pricila Fantin É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim Enfeitar mais a amante Do que Evita Perón Dar mil reais num perfume Quatrocentos num baton É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Comer rapadura preta Mel de engenho e alfenim Mas puros e mais baratos Que chocolate e pudim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim Trabalhar de camelô Com casaco de vison Dormir com lençol furado E dar presente de edredom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Comprar jeans de Toritama Lá perto de Surubim E trocar só a etiqueta Eu tiro os outros por mim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim Pedir um prato mais caro Que o salário do garçon Só puder comprar costela E exigir filé mignon É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Ficar sem computador Que a internet é o fim Não ter telefone fixo Nem oi, nem claro nem tim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim Dizer a quem é poeta Que poeta era Drumont Assistir o big brother Pela globo ponto com É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom É chique mas não é bom Conversar com quem só fala Pô, meu brother, tipo assim Eu prefiro meu ôxente Fi da peste, zé finim. É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim É brega mas não é ruim