Quando foi de certa feita eu me bandeei lá pro rincão Ouvi de um casal dançando ensaiando o vanerão E na falta de um gaiteiro, ele mesmo dava o tom Ensinando ela dançar entre a casa e o galpão E cantava a vanerinha Que ia e que vinha pro mesmo lugar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e é de calcanhar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e de bunda sinhá E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum Ai dava gosto de olhar Todo dia aquele trabalho, me escondi para escutar O melhor prevalecia e raiava com a sinhá Chegava levantar a poeira Cantando a vanera e tinha que explicar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e é de calcanhar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e de bunda sinhá E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum Ai dava gosto de olhar Mas a dança ela aprendeu e começou a gostar E partiram pro namoro e ele pegou a apertar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e é de calcanhar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e de bunda sinhá E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum Ai dava gosto de olhar E o Sol vinha entrando estavam a fim de parar Mas aí me apresentei e me propus a tocar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e é de calcanhar E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum É de ponta, é de pé e de bunda sinhá E era tum, tum, tum e era tum, tum, tum Ai dava gosto de olhar