Tom: E B7 De vez em quando uma saudade redomona E Relincha aflita no meu peito de campeiro B7 Daí então encilho o verso da cordeona E Desconsolado em meu refúgio povoeiro B7 Mateando só nesse entreveiro de estranhos E Eu me pergunto qual será a realidade E7 A Se aquela vida de campanha foi um sonho B7 E Ou se perdido ando sonhando na cidade [Refrão] E7 A Mas nessas horas doloridas de recuerdos E Eu me emborracho de cantigas e poesias B7 E nessas noites quando me sinto alpedo E Me vou bem cedo pro balcão das pulperias B7 Pois como eu há tantos outros extraviados E Que se encontram no exílio de um galpão B7 Pra conspirar contra o destino instaurado E Bebendo acordes de cordeona e violão B7 E aqui estamos companheiros desgarrados E Desiludidos com a ganância das estâncias E7 A Vivendo assim dessa maneira embretados B7 E Num aramado intransponível de lembranças