Compadre não vai embora, senta aí bamo prosiá. To chegando lá de fora, tenho muito pra conta. Não vê o compadre Zé, marido da siá Maria Foi embora já faz dias e dizem que deu no pé Se é verdade ou não na verdade eu não sabia. Quando a comadre contou como foi que "assucedeu" O fato me comoveu e o coração balançou Meu mundo se esparramou, pra mim o Zé se perdeu. Compadre não vai embora, senta aí bamo prosiá. To chegando lá de fora, tenho muito pra conta. Pior de tudo na partida é a mão da desconfiança A comadre sem confiança desconfiada desta vida Precisando de "guarida", eu com pena das crianças. Quanta historia mal contada de feitiço e bruxaria A pobre da siá Maria não atinava mais nada Pra garantir a parada fiquei lá uns quinze dias Compadre desculpe a pressa não quero perder os trilhos Mas tem cheiro de zurrilho no tom da tua conversa Compadre que prosa é essa? A comadre não tem filho... Compadre não vai embora, senta aí bamo prosiá. To chegando lá de fora, tenho muito pra conta.