João Pantaleão / Ivan Vargas Milonga Milonga, velha milonga, milonga do coração; Gautcha de origem platina a uma dolente canção Cruzou o rio Uruguai no bojo do violão Contrabandeando ternura veio para neste chão. Milonga, milonguita, Milonga velha milonga, milonga do coração Milonga, milonguita Contrabandeando ternura veio para neste chão. A milonga sem delonga se achegou batendo pano Mesclando o povo latino com maragato e chimango Canta historia castelhana bailando pelos fandangos Foi das notas da milonga que Gardel compôs o tango. Milonga, milonguita, A milonga sem delonga se achegou batendo mango Milonga, milonguita Foi das notas da milonga que Gardel compôs o tango. Milonga que não tem noite, não tem hora nem cansaço, Seduzindo a gaita velha se atirou nos meus braços - Conquistou todo o rio grande através do seu compasso Milonga hoje é gaucha ninguém tira o seu espaço. Milonga, milonguita, Milonga que não tem noite, não tem hora nem cansaço, Milonga, milonguita, Milonga hoje é gaucha ninguém tira o seu espaço.