Chapéu tapeado e uma gaita de botão; Um violão ponteando no compasso A cangebrina pra esquentar o coração Vou me envolvendo pelo tranco e o marmaço. Mesmo que a noite se alonga seu gaiteiro O candeeiro tapado de polvadeira Chego no baile pra dançar de peito erguido No chão batido sapateando a noite inteira. Puxe essa gaita, seu gaiteiro eu quero ouvir Essa vanera bem largada no salão Já não me importo se o dia amanhecer Eu vou dançando esta vanera de galpão. E a indiada retossando no fandango De vez em quando la no canto uma peleia E nunca falta um vivente retovado Que medo alçado do perigo de boleia. E a gaita velha não se mixa na vanera A cumeeira já não dá pra enchergar Com os cabelos d amorena no meu braço Nem pro cansaço hoje eu vou me entregar.