Quem me dera nesses versos Entregar a cada um Aos homens do universo A grande prece comum Chapéu de pança de burro Garrão de potro puxado Contra o vento, a voz empurro Gritando no descampado "Adonde" foi a riqueza De campos, matas e serras Dá pena ver a tristeza Nos ranchos da minha terra (Refrão) Velho Rio Grande bendito Bendita terra de Bento Na tua frente, contrito Invoco teu sentimento Campeiros tomem tenência Agora cantem comigo O telurismo à querência Que o povo guarda consigo A pampa reza parada Na solidão do deserto A sanga chora calada Co'a morte sorrindo perto "Adonde" foi o lirismo Do majestoso rebanho? Que pena, tanto egoísmo Num mundo deste tamanho (Refrão) Quem me dera nesses versos Entregar a cada um Aos homens do universo A grande prece comum Campeiros cantem comigo O telurismo à querência Que o povo guarda consigo Palanqueado na consiência