Esse é meu Rio Grande tchê, esse é meu Rio Grande tchê O lugar onde eu nasci, aonde eu vivi, e quero morrer Esse é meu Rio Grande tchê (tchê) Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê) O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer Com o seu perniço, eu saco sombreiro. Boleio a perna e dou o de casa. Sou do Rio Grande e digo com orgulho Eu sou peão nessa terra amada, e quem nasceu na nossa querencia Tem a vivência dessa tradição, de madrugada quando canta o galo Traz o cavalo e faz o chimarrão De solo a solo, o que vier eu faço, o velho o laço trago desatado E no domingo que eu ato meu pingo Na casa da prenda que é flor do meu meu pago Esse é meu Rio Grande tchê, esse é meu Rio Grande tchê O lugar onde eu nasci, aonde eu vivi, e quero morrer Esse é meu Rio Grande tchê (tchê) Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê) O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer Bombacha larga, lenço no pescoço Sempre disposto , eu ando prevenido Espora e mango para um ginetiada E uma prateada para enfrentar o perigo Uma fivela que de prata e ouro Que foi herança do meu velho pai O tirador de couro de pardo Que traz bordado as suas iniciais Que quando apeio o pavilhão sagrado Eu canto o hino de chapéu na mão Honrando a historia do meu bisavô Que morreu peleando pelo nosso chão Esse é meu Rio Grande tchê, esse é meu Rio Grande tchê O lugar onde eu nasci, aonde eu vivi, e quero morrer Esse é meu Rio Grande tchê (tchê) Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê) O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morre