Quando, ao derredor do rancho Bebo goles de saudade Chão batido da minh'alma Sorvendo autenticidade Enxergando nos meus filhos Minha própria identidade Nesse espelho da vida Sempre se refletem dois Tauras da lida campeira A casco e berro de boi Mostrando o atavismo Que os filhos herdam depois Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança Legado da vida xucra Bandeira que se expande Que é o valor taura de um homem Orgulhando este Rio Grande Plantando em seu coração Um campeirismo de sangue No tempo, amadurecidos Notamos que nossos pais São espelhos permanentes Que não morrerão jamais Refletindo-se nos filhos Como um marco de ancestrais Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança Gosto do gosto do campo Da cacimba da lembrança Que o avô do meu avô Sentia quando criança E essa riqueza interior É a nossa maior herança