O vai e vem do fole da botoneira Entre meia e polvadeira vou tocar no alegrete Toca de tudo pra alegrar os fandangueiros Que se vem pros paradeiros desse meu pago bendito E tem quem chega de carroça ou de a cavalo Pego carona no embalo de uma vaneira lasqueada Que se debruna nas munhecas que eu vou taita Sovado a toque de gaita repontando a madrugada Num fundão de campo polvadeira se levanta Ao som de gaita china linda e qualquer canha Pra quem não conhece nessa vaneira relato Uma verdade de um retrato de um fandango de campanha O bolicheiro xirú velho de respeito Já conhece bem o jeito dessa indiada de campanha Sabe das manhas e das maulas do gaiteiro Que só anima o entreveiro boleando trago de canha Clareia o dia surungo velho narrado Tem uma china se escapa bem apura do borracho Vai nessas horas se não tem vai tu mesmo E muito se vai com a esbo nos braços de qualquer macho