Batendo casco prego espora no Picasso Campeando um rastro de um fandango de galpão Iluminado a meia luz de um candeeiro Num garrotear do gaiteiro ronca a gaita de botão Galpão lotado só de prendas faceiras E as dançadeiras já ficaram me bombeando Eu que sou taura saio pedindo boca Que essas prendas tão bem loucas Pra dançar nesse fandango Sigo num tranco de desatar barrigueira Na polvadeira a prenda pede socorro Bem agarrado no corpo dessa crinuda Morena boca carnuda essa que eu quero namoro Levo pareio danço de espora e de mango Vou me ajeitando com respeito no bailado No lusco fusco eu já sei do meu destino Nesse ofício sou teatino danço de rosto colado O meu cavalo no palanque me esperando Se apreparando vou saindo engarupado Deste fandango não quero voltar sólito Porque hoje o meu intuito é ir embora casado Sigo num tranco de desatar barrigueira Na polvadeira a prenda pede socorro Bem agarrado no corpo dessa crinuda Morena boca carnuda essa que eu quero namoro Sigo num tranco de desatar barrigueira Na polvadeira a prenda pede socorro Bem agarrado no corpo dessa crinuda Morena boca carnuda essa que eu quero namoro