É no tranco do Gervásio que a moçada se encambicha Levantando polvadeira na bailanta do catixa Lá prás bandas da fronteira trabalhei toda a semana Mas no sábado é sagrado vou dançar a queromana (Dê-lhe cordeona, mano gervásio Sola uma polca prá impressionar Mas não te esquece que é na vaneira Que o povo gosta de balançar A cordeona do Gervásio traz calhandras nos botões Do teclado a baixaria acordando as emoções Nesse tranco galponeiro as notas saltam dos dedos Revelando pra o gaiteiro os mais sublimes segredos É no tranco do Gervásio que brota o riso do choro Os corações se enternecem e se afirma o namoro Desde a serra até a fronteira da campanha ao litoral Essa marca fandangueira traz alegria geral