Meu Rio Grande de bota e bombacha Tilintar de espora e chapéu bem tapeado Relinchos de potro da lida campeira Do grito do peão e do berro do gado Traz na seiva do verde do mate A estampa nativa de cor magistral É um jujo buenacho brotando da erva Curando as feridas desse chão bagual Som de gaita, violão e pandeiro. Pra todos baileros deste rincão Ecoa bem forte nesta botoneira Carcando vaneira neste balação Se ouve vozes pelo continente Cantigas terrunhas de união e fé É o Gaúcho guerreiro num clamor pampeano!