BOLERO DE ARIELLA Teteco dos Anjos Linda, linda essa intoxicada Mulher platinada de olhares e luas Vinda, vinda essa imaculada Qualquer quase nada Lugares e ruas Essas ruas que cortam O meu coração no verão São as ruas que cruzam os céus Decaídas no chão Ela me beija interina Com sabor de uísque na língua E me deixa na cisma do triste Da noite que mingua Numa aurora esquecida, perdida Aurora ninguém Que só ela, só ela que foge É quem me convém