Como é triste a vida de um gaúcho Vivendo longe da prenda querida Ate os dias demoram passar, A própria noite fica mais comprida. O coração bate desconsolado Dentro do peito dói barbaridade A gente rola sem sono na cama E até no mate que a gente toma Tem o sabor da malvada saudade. As vezes eu sonhos que estou chegando E vejo a prenda sorrindo na porta Mas quando acordo na realidade, Tudo é um sonho nada me conforta. Vou tomar mate com meus companheiros Mas nada disso me devolve a paz A água quente me queima a garganta Dentro do peito a saudade é tanta De tudo aquilo que eu amo demais. Quando a saudade me aperta muito, Pego o violão e começo cantar Eu vou cantando, mas na minha mente Só lembro a hora quando eu chegar Quando estiver nos braços da prenda O coração de alegria pula Este momento eu nem acredito Quero abraçar os meus piazita E acariciar a prendinha caçula.