Alô, moçada, eu não vou pedir licença Porque minha paciência não me deixa humilhar Eu sou Goiano, sou caboclo revoltôso E eu fico muito nervoso quando eu fico sem brigar Dou capoeira, minha perna dessegura Brigo na noite escura e sou caboclo muito homem Fico contente quando eu encontro uma intriga E estando dentro da briga não tenho sede nem fome Eu sou rebelde, filho de raça ruim Quem quiser me dar um fim vai ter sarna pra coçar Falo a verdade, pode acreditar seu moço Neto do quebra pescoço gosto muito de brigar Sou reliento, sou filho de boa gente Meu pai é o Parada quente, sou irmão do quebra tudo Cadê os Mineiros donos dos xotes atrevidos Que hoje estão escondidos eu acabei com os topetudos Já briguei muito, já fiz muita confusão Mais é a obrigação mostrar como a gente faz Sinceramente eu gosto de reliar Eu sou lá de Jaraguá, do rico chão de Goiás Não brigo mais os Mineiros arriaram E os valentes se acabaram então vou contar meu nome Fique sabendo que sou um Goiano de raça Briga comigo, não caça respeite o Zé Lobisomem