Tudo começou na cidade de porto alegre Prazer eu sou o Léozão, e eu sou o Tidilémi Fazia uns clipe 'loko' de rap lá no depósito Filmava uns esquema na escada, com um propósito Quem subia, nóis via, tá ligado? O Calixto chamou – Vish, já to desconfiado! Se os cara 'descê', sabe, aquele esquema Finge que tá trabalhando, - Pois não, algum problema? Bom mesmo era as fugas que 'nóis' inventava Empurrava uns carro, pulava em cima das caixa Mas nem tudo era maravilha em 2010 Bigs leva o pedestal? Pronto, começou o stress O desafio foi lançado, o Léozão disse – Isso é de leve! Imitou um retardado gritando – O TIDILEMI! De repente apareceu, um tal de mano João - 'Ceis' já foram no puteiro? – Claro que não! Os cara era disposto, madrugaram na folga Tacaram perfume no pinto, louco pra comer uns boga Até que um dia fudeu, a casa caiu - Bigs to preso aqui dentro! A ultima puta saiu! Já tentou pular a janela, sei lá, gritar socorro Com o uniforme da empresa, esses cara são louco Até que um tribufu apareceu – SHHH óh o barulho! Parecia o Shrek, imagina o bagulho Tive que explica toda a situação, chegamos atrasado No trampo, com o cu na mão. - Bah biguxo a mina me reconheceu, fiquei com um pouco de vergonha, mas pau comeu! Toda missão que era dada, era cumprida Foda foi o possante morrendo na subida Era um desespero com um pouco de adrenalina Torce pra eles não vê, tão almoçando ali na esquina Começamos a aprender junto a desmontar pc Com o professor FÓINTI - Cobro 50 só pra vê Naquele tempo a gente era mais sujeito 'omi' O Marlon ainda era magro, hj parece uma Kombi Mas tem uma coisa que eu preciso lembrar Eu imitava o – O NEGÃO E tu fez questão de em entregar Tudo bem biguxo essas coisa acontece Bora pula pra 2017 Tudo mudou, mas nada diferente O ambiente pode ser, mas a maldade ainda na mente Fui morar em Eldorado, trabalhar no mercado E quando menos esperei, o bigs colou do meu lado Demorou viado, pega o salgado e cocão Bora partiu pra Guaíba já tô entrando no kombão Tá bom, certos rolês era meio que nas coxa Era só pra comprar o cocão - Bota na conta do trouxa Que saudade de viver se um puto de um salário O Léozão fazia a festa - Bota na conta do otário. Eu nem sabia que em Eldorado vendia A La minuta Na comanda –Léozão - Na conta do filho da p***! Me lembro de tu me ensinando e eu dirigindo Fiorino há 30 por hora e o Funk fluindo Criava apelido, improvisado no instinto Tipo a Botelho, qual? Botelho pinto. O nosso hobby era fazer piada com a gerência Também com aquele tamanho, deve ser deficiência Falava de Atacadão, mas me mentia A intenção do Léozão era comê minha tia Que porra de cadastro, hoje eu não tô afim O bigs, vai lá, mano quebra essa pra mim A gente fazia piada com o que dava Até com o Seu Andrade que era véio E pagava de quem trepava - Haaa então quer dizer que é assim então Com o biquinho de leves, assim nasceu o bordão. Diz aí bigão, hoje vai ser churrasco? Ou partiu centro de POA? – Deixa eu pegar o carro? Apontava pro horizonte pra ostentá o relojão - Nossa que sol em miguxo? - Pois é né meu irmão! Quase todo dia tinha um novo som Abre o vidro, fecha a cara – NOSSA QUE CUSSÃO! Mas é claro, sempre tem aquele momento tenso Correu atrás dos moleque, sangue no zóio, no veneno Tavam tacando pedra na empresa ali por perto Fingi que era arma, era carteira, eu sou esperto Foi bom trabalhar no tal do mercado “ESQUECIDO” Gente feia, produto estragado e vencido A amizade foi da empresa até o mercado Desde de quando a Cris era afim do Ricardo Então o bigs em levou pra pegar o avião Pensei – Carai, já era, acabou o cocão Abandonei o meu parceiro com a véia E fui curtir de leve, bem longe com a Catiléia Valeu biguxo mó satisfação Qualquer hora eu apareço pra tomar aquele cocão Ou Monster, o que for, é nóis mermão Vai vendo, muita coletividade na quebrada Sem um puto no bolso, é nóis.