Nazarenas estreladas Ando a cavalo por costume velha lida Tirador um bichará, boina sovada Guaica buena que herdei do meu avô Garrão de potro garroneira e estrelada Baio ruano montaria de confiaça Bem encilhado pra o sossego do paisano Canha na guampa junto a mala de garupa E de acabresto um redomão de vaqueano Nazarenas estreladas esporeia Sentimentos o minuano traz de arrasto Sua alma de reculutar seu pago Por tropeadas no lombo da imagem em busca Da calma. % Nostalgia na silhueta do horizonte Suor de cordas no apero em que hoje encilho Estampa erguida nas estâncias que andei E de regalo canto um verso no lombilho Trago a carreta do tempo que já se foi Gineteada tiro de laço e algum pealo De companheira a velha nazarena Pra seguir o rastro do meu cavalo. Nazarenas . . .