O cadáver chegava e a fome aumentava A noite não dormia pois não se satisfazia Se achava um sujeito com hábitos normais Mas passava o tempo inteiro procurando funerais Um dia descobriu do que gostava de verdade Desenterrando todos que morriam na cidade Pedaços de cadáveres na sua geladeira Era um banquete estranho que durava a noite inteira Nao gostava de gibis mas o que o divertia Era a parte do jornal que anunciava quem morria Mesmo sendo um cara estranho detestava a solidão E convidou uma garota para uma refeição A garota assustada chamou um policial Um almoço tão estranho nunca tinha visto igual Foi preso em sua casa logo após a digestão E condenado a morte por loucura e perversão