Vó constância alma da estância Vó constância ficou só Seu marido na distância Vestido de pala e pó O galope do cavalo Lembro dela galopar Vó constância na estância Na constância de esperar Era moça vó constância Quando valente partiu Pala branco abanando Barco a vela sobre um rio O pala se fez bandeira O galope se fez tambor A lança feriu distâncias E a morte se abriu em flor Vó constância, linda moça Vestiu-se de escuridão Ficou só, na velha estância Cuidando da solidão O galope do cavalo Rompe tambores no chão Vai longe, sempre vai longe Sangra e dói no coração