Enfim, quando percebi Não tinha mais volta Não tinha como escapar E só o que eu pensava Me solta, me solta, me solta, me solta Desse algo, desse algo que parece me mudar Enfim, se isso tudo é mesmo um jogo uma disputa de quem ama De quem ama mais Inocente acreditava que era Algo mágico, puro, estranho completamente único, avesso a tudo vulgo amor Miserável condição Que moinhos hei de ver dentro de mim Nesse deserto ensimesmado Esperando, esperando alguma coisa que não vem Eu, fincado estou e isso não é carinho amor Carinho o vento já me faz, acaricia os meus ais Tantos ais quando espero, quando espero por alguém que ainda não sou Engraçado é ver que realmente me amas não somente na cama Mas pra um cigarro e café, não tem mais jeito O meu amor e o seu se entrelaçariam, não fosse você o dia e eu o anoitecer Miserável condição Que moinhos hei de ver dentro de mim Nesse deserto ensimesmado Nesse fosso, insosso poço que me abriga a solidão