Orquestra Visceral

A Última Carga de Tinta da Minha Caneta

Orquestra Visceral


Você era a cura e eu sua alegria
Dois pássaros não cabem numa só mão
Brilho não é sempre ouro eu sentia
Encanto se perde na escuridão

No seu olhar vejo o que era doce
Vento levou o que era paixão
Tempo revela o que nunca fosse
Graça se perde sem direção

Nem tudo que reluz é ouro
Encanto vai se esvanecer
Tombo leva a cor do tesouro
Amor se torna sem saber

Caminho é longo e deserto agora
Coração chora na solidão
Passos frios na madrugada fora
Restos de sonhos pelo chão

Nem tudo que reluz é ouro
Encanto vai se esvanecer
Tombo leva a cor do tesouro
Amor se torna sem saber

Lembranças pesam como correntes
Alma procura a salvação
Vida se tece entre os acidentes
Sinto a dor na imensidão

A Última Carga de tinta da minha caneta
A Última Carga de tinta da minha caneta
A Última Carga de tinta da minha caneta
A Última Carga de tinta da minha caneta