No desespero o jovem corvo grita e na calça esmaga sua genital Acreditando, em insolência, que tudo aquilo era normal Encara, esbugalhado, o verde campo artificial Prometendo aos seus progenitores futuro zelo especial Mentira, deseja, te tira dessa cruz e seja o que o teu Deus quiser O solo só veste com vida quando apodrecida a carne estiver Defunto de pé junto tem lugar marcado lá no meu festim E a vida só é mais que a morte quando os olho dele estiver em mim Vou dividir piscina com kaiowás vítimas da carnificina Jogar pebolim com uma vencida verde cinzenta versão de meu mim Lugar pra almoça até as 14, resolve problema traz logo esse fim O beijo do frio aquece esse corvo, transforma angústia em jardim E tudo isso é bomba! Mas peralá Mas se o defunto vai, quem é que vai paga toda as prestação? Dá pra ficar sem pagar, não dá pra ficar cas prestação! Se o defunto vem, vai sobrar ninguém pra ser ganha-pão! Dá pra ficar, sem botar, não dá pra ficar, mesa no pão! Mas se o defunto vai, quem é que vai paga toda as prestação? Dá pra ficar, sem pagar, não dá pra ficar, nas prestação! Se o defunto vem, vai sobra ninguém pra ser ganha-pão! Dá pra ficar, sem botar, não dá pra ficar, mesa no pão Parcelar sem pagar, parcelar na mesa, não no chão Chão, chão! Vou dividir piscina com kaiowás vítimas da carnificina Jogar pebolim com uma vencida verde cinzenta versão de meu mim Lugar pra almoça até as 14, resolve problema traz logo esse fim O beijo do frio aquece esse corvo, transforma angústia em jardim Verdade, não grita, não suja essa camisa nova que o teu pai vai ver A carne só te ejacula quando o próprio solo for estremecer Aos canto se somam profano apêndice, eu não quero crer Entendo que a cruz minha é outra mas eu não consigo parar de sofrer Por tudo que eu tenho te exijo que me aponte um fim E a vida só é mais que a morte quando a casa-grande se for pros cupim!