Enquanto Mandacaru secou E da Paraíba a chuva sumiu O rio mar o Amazonas subiu Oh que vida danada do povo do Norte Só vivem enfrentando perigo de morte O Norte do meu Brasil Quando há seca é o gado que morre É o povo que corre com medo que torre Todo o sertão Mas se um dia a chuva desaba Parece castigo e tudo se acaba Na inundação E quando foge de pau-de-arara Cair fora dá na cara vira o caminhão Não, não, não, não chega em São Paulo, não Não, não, não, não chega em São Paulo, não