Como era antes, eu já nem me lembro mais Histórias internas, que já não são mais reais Morreram em um passado Onde o mundo tinha cor Morreu-se um passado Onde a vida tinha valor Meses se passaram E uma promessa de um amanhã Anos se passaram E ninguém com a mente sã Se quer, pensou Ninguém voltou Uma poeira que nunca abaixou Isso é mérito das memórias Bens materiais Já que nesse mundo Não iremos pisar nunca mais E o problemas que causamos Alguém tem que resolver Isso é contraditório Mas é o que mais vem de você Nem tudo sempre tem um porquê Mas há uma grande diferença Entre viver e sobreviver! Se foram se todas as florestas E mais nada aqui resta Os culpados, eu e você (yeah) Tudo que sobraram, cinzas, mesmo que a falta eu sinto Mas não consigo entender Como vocês querem ter Como não percebemos o mal que trazemos, seu planeta aqui vivemos Onde nós nascemos Mas não morremos Desculpas, devemos desculpas Talvez admitir que foi nossa culpa O que fizemos com a terra foi força bruta Materialistas sempre materialistas Acomodados sempre acomodados E quem não viu é porque não quis Um legado, certo, errado Uma raça no espaço Cinzas, querida atmosfera E o que virou? Amado planeta terra Não vejo mais nossos montes Tudo está tão escuro Não vejo mais horizontes Não vejo mais um futuro Eu que deixei o planeta? Ou ele que me deixou? Eu me livrei do planeta? Ou ele que se livrou? Não vejo mais nossos montes Tudo está tão escuro Não vejo mais horizontes Não vejo mais um futuro