Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang) Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang) Amor e ódio constante Anjos e demônios se olhando no mesmo instante É flagrante Luz, escuridão, o que falo, o que minto O que calo, o que sinto, a luz no recinto A chibata, o cinto, sangue, vinho tinto Ouro no garimpo Medito no puro instinto de viver esse dia Poeta também poesia Escravo do sol Amante da lua perante a sinestesia Agradeço aos pagãos, condeno os santos Da lágrima o pranto A flor no antro da perdição Entre tantos encantos No entanto amo tanto que livro da maldição Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang) Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang) Que Deus me guie enquanto eu durmo Porque acordado eu mesmo cuido E nesse mundo se vê de tudo E a solução do problema Às vezes vem quando a gente tá puto Preto, branco, vermelho, amarelo Qual a sua cor quando não se vê luz? Se a culpa é dos outros não importa Na vida é você que carrega sua cruz Eles te dão yin Te dão yang O veneno e a curo do povo É o novo já nascendo velho E a velha história contada de novo Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang) Que sejamos abençoados Pelo ofício que damos o sangue (Yang yin, yin yang) Grandes num mundo pequeno Pequenos num mundo grande (Yang yin, yin yang)