Acabei no lixo, Reciclei o lixo E o peso que saiu das costas leve sem destino E nem pros falso amigo tô desejando isso Eh sem hipocrisia Não, eu não tô mentindo Hoje me sinto livre Hoje me sinto vivo Hoje desejo que o momento bom Seja infinito Prepare um banquete Diante meus inimigos Nos dê o dom do perdão Que eles possam comer comigo Não quero tiro nem treta Mas não corro, não esqueça Se for pra ter atrito Que seja papel e caneta Com carinho eu trato Quem mais quero por perto Seja com um sorriso Um toque ou um gesto Com vontade e esforço Eu já vi que prospero Ciúmes excessivo Só me afastou de quem mais quero Amor, respeito, humildade, vish Substantivos cada vez mais abstratos Na playlist A bandeira da minha vida tá hasteada A meio pau tô de luto, me matei Mas não, não foi por mal Mano Snoopy na ideia Mandou a real Quem foi que disse que o mental Difere do espiritual Vejo na tela propagam inversão de valores Analisam fatos como cor da pele e suas dores Sangue escarlate são vampiros da nova era Querem sua aura, seu brilho Sua energia eterna Falar disso é problema, logo sou matemática No vi a fórmula da vida, prazer meu nome é prática Um house no YouTube, milhão em Passe de mágica Baile funk gourmet E pra favela a velha lástima, lágrima Mães que choram Com seus filhos Varando as madrugada bem louco de droga É foda ver o desespero de várias donas marias Que não sabem mais o que fazer com as filhas Granas, iates, mansões, Maserati Ostentação que nada trato todos com igualdade Isso é realidade, não tô inventando isso Onde o verso é compromisso E nisso eu invisto