Em coisas tolas tu és mestra Teces tua triste teia torta Crias teu espaço distante Foges tão cega, tão doida Em coisas sérias tu és tola Enganchas teus cabelos na teia Prendes tua vida nesse tempo Temes tuas próprias armadilhas Escondes o rosto Para não ver os fatos tão claros Tuas lendas são verdades Em coisas mundanas tu és santa Jamais profanaste um túmulo Sempre oras por mim Te fascinam esses encantos Em coisas puras tu és satânica Espalhas terremotos onde pisas Corres entre pessoas normais Perdes a calma com o fogo Em todas as coisas és paradoxal Vives em eternos dilemas No fogo cruzado dos conflitos Escravizada pelas dúvidas vãs Sem respostas a questões antigas Procuras uma saída e não encontras Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Já não consegues dormir Com o barulho dos fatos Expostos a tua frente Em coisas sensíveis tu és fria Nada de dor física ou mental Sabes bem do gosto do sangue Mas não sabes do gosto do teu Em coisas concretas és abstrata Voas em perdidos olhares Sob circulares pensamentos Viajas para o teu exílio Em todas as coisas és paradoxal Vives em eternos dilemas No fogo cruzado dos conflitos Escravizada pelas dúvidas vãs Sem respostas a questões antigas Procuras uma saída e não encontras Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Já não consegues dormir Com o barulho dos fatos Expostos a tua frente Paradoxo, Paradoxo, Paradoxo Frente, Frente, Frente, Frente, Frente