Fugindo da nostalgia Vou procurar alegria Na ilusão dos cabarés Sinto o beijos no meu rosto E bebo por meu desgosto Relembrando que tu és E quando bebendo espio Uma taça que esvasio Vejo uma visão qualquer Não distingo bem o vulto Mas deve ser do meu culto O culto desta mulher Quanto mais ponho bebida Mais a sombra colorida Aparece no meu olhar Aumentando o sofrimento No cristal lento e sedento Quero a paixão sufocar E no anseio da desgraça Encho mais a minha taça Para afogar a visão Quanto mais bebida eu ponho Mais cresce a mulher no sonho Na taça e no coração E no anseio da desgraça Encho mais a minha taça Para afogar a visão Quanto mais bebida eu ponho Mais cresce a mulher no sonho Na taça e no coração