Começar, como começar nem vi comecei Inspiração não tava pah, sei lá nem eu sei Eis que bate no peito que era comigo mesmo Na sensação que alguém no lugar tava escrevendo Me peguei conversando sozinho ó pro cê vê Testemunho do pergaminho de repente vai saber Escrevendo debaixo de goteira triste cansado Na conta de luz atrasada, onde tinha um espaço Talvez o tropeço me perco no erro Sumemo lamento respeito que nem todos entendo Acuado calado no barraco sem sala em quarto Entre lençóis pendurados, amarrados com laço Sem reserva a luz de vela na tecla que aciona a guerra Quem começou no trágico não quer morrer na tragédia Preso fora da cela, soldado desarmado Adianta não ter fumado, cheirado, nem traficado Vários, mil motivos, meu protesto é interno Desconfiado indigesto do pivete do presépio Diante das circunstancias normal naquela altura A linha que divide a mente sã e a loucura é curta Ta entre os meus os teus, ou reféns dos fariseus Presta atenção aqui ó meu, onde que tá Deus O cara que opera o sentido da história Ta de atestado de folga outrora na trajetória Tenso, arrepiante, dor, frio, medo, fome Dias que não terminam noites que iam longe Controlador da lágrima quebrada ao tempo O remetente da mágoa no embarque do passageiro As ruas que desenham o mundo, no passo do inglório Propício ao mau súbito feliz, bem foto E que após as tempestades bonanças e melhorias Mentiu naquele dia não entendia de clima Expectativa viva em outras telas É pra sofrer esperando, ta bom nos espera Sou réu do Daniel declarado no fel Fuzilando os papel, insistente do céu Sou semente plantada no campo do gás metano Nem paz nem pano branco, sentimento mecânico Vou me expressar até cansar meu ouvinte particular Entreguei na tua mão, não pedi pra alguém levar Porque eu vivi, o sentimento em destruição Porque eu senti ,a vida cobrando o coração Pelo amor no labirinto da salvação foi Deus quem me salvou Foi assim sem água pro deserto quando vi, o que estava certo Resisti ao meu ego interno, porque sorrir, Deus estava perto! E quando pego e descarrego os excessos do coração O silencio é o grito no deserto da multidão Lágrimas evaporam, não amortece o drama No desejo abstrato da fada de porcelana Se entregar, uns lamentam finalmente do medo Entendo que o medo é paralelo aos seus pensamentos Quero ver as concórdias em meias às canções Um dia só pra atender todas as depressões Sou filho vingador pra que ser primogênito Corte literalmente da lágrima do arrependimento Sofrendo por que quer, mais ou menos cês entende É que antes de Deus nos põe vários banguio na frente Ausente das datas festivas dos últimos anos Desculpa o pai Natali, Emile, Leandra É que o bem vem pra mim só com data pra acabar Tá bom se Deus existe me prova pra acreditar Implantado no ódio, irrelevante à tudo Friamente indiferente na quebra do meu orgulho Dentro da indagação pela resposta atingida O conflito íntimo, resistido ao invés de ter desistido Alguém lutou comigo quando faltou o tato, olfato Quando tentei rir força pra mexer o lábio Não dou a chance pro diabo quem que me salvo Foi o mesmo Deus que cê sempre questionou Perseguido, banido, iludido, alvo do tiro Será que tenho merecido o biótipo assassino Não vai suporta mais do que é pra suportar Que tamanho tem a balança de Deus pra analisar Sangue de Jesus tem poder, quem quer o sangue O defeito da terra tá na boca e no olho do homem Um filho de leão sozinho no mundo é presa Não vou postar filosofia dentro do seu poema Perigo infinito falta do equilíbrio no ciclo Lixo pejorativo não no entender de cristo Inimigo fazendo força, pra quebrar o meu raciocínio Não vai ter força pra rasgar a obra do espírito Duas lágrimas num rosto e mais nada descia As palavras da minha esposa foi louco naquele dia Daniel escuta aqui o que preciso dizer É que as pessoas viviam, cê tinha que sobreviver! Porque eu vivi, o sentimento em destruição Porque eu senti ,a vida cobrando o coração Pelo amor no labirinto da salvação foi Deus quem me salvou Foi assim sem água pro deserto quando vi, o que estava certo Resisti ao meu ego interno, porque sorrir, Deus estava perto! Sobrevivi, to aqui, enfim o porque sorrir Nos escombros da tragédia bem ali consegui Obrigado tenho dormido, amanhecido sentindo o pulso Sabedoria quando confuso, o passo certo no escuro Por não depender do colete da ponto quarenta Por não me encostar em nome de irmãos, Preso dentro da cadeia Por sonhar tão grande, mesmo sendo pequeno Pra ideia não ser inferior, ao tamanho do empenho Sem ser personagem do conto, ter a frieza do mostro Suportar sem ter na data pai e mãe, natal, ano novo Recordei o dia que falhou o disparo A bala nos telhado que varou o caibro, caio do meu lado Por ter brecado caminhão, moto, carro, pra me proteger Deitado desacordado no asfalto da marginal tiete Pelas roupas e cobertor quando nós sentiu frio Sem beneficio, salário mínimo, ter pintado uns bicos Por minha mãe e pelos anjos que é pra me cuidar Que mal fala, mal anda, obrigado por me salvar Percebi os critérios da vida no certo momento Tava perdendo aos quarenta e cinco, Só que era primeiro tempo Sem se render a droga ao álcool, sem ser vítima da causa Ter conquistado mais que o diploma, e as medalha Ter juntado as mão, firmão, ajoelhado no chão Não só pedir, mais também saber agradecer na oração Das últimas madrugada fiz questão de sobrevivência Por proteger aos meus filhos, nos dias da minha ausência Nas ruas escuras foi truta, na fuga, na luta Nas busca sem bússola nula, entre loques e putas Me ensinou fazer da vida, as vezes um campeonato Umas fitas que nós classifica, outra nós deixa rebaixado Não é questão de torcer pro São paulo, Palmeiras, Santos, Corinthians É que tem que ganhar o próprio jogo, ser campeão da vida Obrigado por até hoje mesmo nada ter acontecido Obrigado por mim ta vivo, ter renovado meu espirito Cuida de quem ta comigo, meus irmão também é teu filho Eu mudo tudo o que ta escrito pra ter essa no disco Vim por motivo de agradecimento, ai te lembro Desse mesmo que todo tempo, reserva o teu lado direito No meio dos pobre, dos nobre, dos conde,morreu o arrogante O nome e porque sorrir em sete dias e sete noites Porque eu vivi, o sentimento em destruição Porque eu senti ,a vida cobrando o coração Pelo amor no labirinto da salvação, foi Deus quem me salvou Foi assim sem água pro deserto quando vi, o que estava certo Resisti ao meu ego interno, Porque sorrir?...Deus estava perto!... -O Porque Sorrir....???