Tristes eles se consolam A lágrima que encharca o rosto Na casa e taipa uma seita A oração que serve de poço A falta de alimento que os segue A fome que mata e serve de inspiração Na roupa de couro apertado Montado no alasão! Falta água mas não falta fé Falta água mas não falta fé A mata branca, rara, pobre, seca O velho chico que ajuda a matar a sede O desemprego que nos falta comida na mesa A tristeza que nos arranca a cabeça As crianças crescem sem escola A educação não existe próximo a roça Não sabemos como ela vai viver Sem saber ler nem escrever!