Murro em ponta de faca, tapa na cara do panaca, o velho idiota A velha lábia, ladra e não abala A mesma pala, levando chumbo, chupando bala O mala sem alça não entendeu meu texto Só de pretexto, eu vou inserido no contexto Falei com Deus mas não rezei o terço Sem muito apreço adaptei-me ao clima tenso Ainda não familiarizado com esse ambiente decadente Penso, gente, variadas vertentes únicas, entes, parentes Do prego intransigente ao camarada deprimente A placa com a seta invertida indicará a saída Em armadilha de caipora seguindo pegadas de curupira As únicas pistas verídicas e frias, data de validade vencida Indo com muita sede ao pote de inseticida Suave veneno letal destilado O datado inovador real manifestado O gado ficou bicudo cheirando bicarbonato Invado das portas do fundo ao palco Minha alma não fede mas também não cheira a talco Tropeços, percalços Prego enferrujado entrando em pés descalços Tropeços, percalços Cachê miado pago com dinheiro falso Desastre, meu caro, encontrar-te, empecilhos à parte Suposta semelhança em contraste, arte colocada em cheque e mate (Ou morra) pelo que não duvida Dívida paga enquanto tiver vida Venho velejando vendo várias vertentes vendadas vendidas Vez ou outra que nada, ou quase nunca Vislumbra as vestes que lhe envolvem na penumbra Tiro na nuca, tapa na cara com luva de pelica Penas, plumas, espumas, loucura na guerra Na luta fazendo música, rimando na chuva Astúcia de um puma em fuga, destreza de um cão se livrando das pulgas Deus ajuda a quem cedo madruga e não a quem gelo enxuga Buscando forças no gueto, sinceridade Humildade na coragem de um simples preto Postura que incomoda, arte que causa medo Disciplina urbana. Inconformado com o drama, falsidade, mulher, grana Eu pago o dobro, procurado vivo ou morto, feio e perigoso Correndo risco, no meu sonho insisto Olho aberto pro safado, plantado pro inimigo Visto as armaduras e vou pra arena Então trema, porque os neguin aqui é problema Então trema porque oquadro na cena, lado a lado representa