-E ai Mano Gueto,Junto mais uma vez nego -Há,há,Sabe o jeito,o tempo só reforça o penssamento. -É isso ai,quem ontem teve por baicho hoje ta por cima! Quem penso que nóis estava engaiolado,se enganou aqui não tem papagaio Na quebrada do Rap a força do que eu rimo,minha mente é uma roleta e minha palavra é um tiro Quando eu tava caido no chão da calçada,você passou riu,cuspio deu risada Com seu pensamento sua palavra ipócrita,você não sabia e o mundo deu volta Não é só mais um preto com uma pistola,é quem ja teve no venêno e agora ta de volta Com ódio coragem tudo enfrento no braço,um tigre no ring como Mike Tyson Não vai jamais me ver recuar,você sabe porque e não adianta chorar Quem ontem no barraco amaçava latinha,hoje canta e mostra que tem valor na rima Quem pra te um almoço digno de domingo,era obrigado anda armado e sequestrar seu filho Mas como um golpe na vida,um dia o jogo vira,e quem roubava hoje vê o boy morrer na cocaína Babá,rastejá pelo pó no cimento,agora fala cusão quem é o preto fedorento É bom sabe,que quem me apedrejava na esquina,hoje vê seu parente implora pela vida Que quem marcava campana com pedaço de cano,hoje anoitece e amanhece numa vala agonizando Essa é pro cagueta,pro cú que qué meus restos,Opacos Mc's não brinca no seu verso Tipo Ja Rule em Wonderful me levantei com respeito,enquanto via vários contra se arrastando de joelhos Quem ontem não era nada e hoje chamam "o cara",ergue a cabeça e anda com dignidade na quebrada Não vim fala da noite de Bagé no meu verso,vim mostra revolução no epcentro do protesto Vejo agonia hoje de quem me tachava de escravo,cade sua proteção agora fora do blindado? Chora,agoniza,os preto tão por cima,meu fim não terminou do jeito que você queria Lembro seu carro passando na frente do barraco,me vendo chorando e sem comida no prato Olha o pretinho que limpava seu vidro no farol,ta com cano na sua cara virou um marginal No fim não teve outra alternativa,e a unica saida foi matar a tia rica Oque acontece aqui na Zona Leste,não é mais uma cena que passou na minisérie Quem ontem tava sujeito a levar tiro na esquina,hoje anda com respeito e volta como Mano Rima Opacos Mc's são vários princípios,um meteóro de revolução pra quem Engatilha Raciocínio Não fui condenado,seu sonho foi frustrado,acorda do pesadelo com seu pitbull no rabo Resurgi das cinzas feito FENIX,chega de ser esculachado pelo cú pleyboy do TÊNIS Não vim pra ser cobaia de esperiênsia de bandido,nem filme de terror com pipoca no domingo Mas seu filho,parece que me quer dentro do carro,com o cano na sua boca gritando que é assalto! Sou mais,um guerrero do morro,no verso reveindicando o sofrimento do meu povo Quem antes no papelão implorava um pedaço de pão,ve seu algóes por cocaína se arrastando no chão Vendendo até a mãe,pra sustentar seu vício,pede perdão,quando não,me tachava de mendingo Chega de sofrer Negro da periferia,enquadra o boy do Tempra e pega a carta de alforria Mostra pro rico,que aqui ninguém é fraco,e que na sua veia corre,o sangue dos Opacos Atitude prevalece,impacto no Rap,Mano Periférico represento a Zona Leste Lembra você de Red Nose Nike,pagando pose,rindo da familha abrigada em baixo da ponte Na novela périférica o marionete cria vida,e o meu verbo entra rasgando a sua perspectiva E a verdade,pesando na balança da justiça,quem ja teve por baixo mostra seu valor em cima