Quem foi que disse que meu verso é sanguinário, que sou mestre no meu cenário raper catalogado Não sou pastor fajuto não vim prega a paz, perigoso e consistente no relato eficaz Preto favelado marginalizado, terrorista verbal ação inevitável Ai grupo de rima seu valor não me compra, sou opacos na veia na pele e na roupa Vim pra metralha sua visão otimista, cusão não se liga que aqui não tem artista Não canto pra bonito não quero aparece, engole sua fama sua porra de TV Rap é pra quem curte e segue a realidade, meu autógrafo é um cano no cú da sociedade Seu processo sua crítica meu verso não comprimi, enquanto houver voz mano gueto segue firme Nem com tiro nas costas sem poder caminhar, avante periferia vamos revolucionar Quebrei a algema que me mantinha calado mano gueto favela discurso implacável Na fronteira com Iraque meu som é homicida, da a senha filho da puta verso terrorista Na fronteira com Iraque meu som é homicida, quer censura fiadaputa vai a puta que o pariu Filho do rap meu sangue é tipo a negativo, versão original do verso relativo Enfia no rabo seu fox importado, sou a voz da pobreza que isentiva o favelado Meu verso é terrorista aqui não tem viagem, rap é compromisso já dizia sabotagem De explosão no cofre é um dois pra catá, não tem pro vigia que o boy vai se borra Só de 12 vão me ver ao lado do prefeito, em favor da favela exigindo meu direito Não canto pra bonito não quero aparece, engole sua fama sua porra de TV Sistema pessimista opacos não abala, é terror realista em cada palavra Escravo da verdade da periferia, vim planta meu veneno onde não tem democracia Entre a guerra e a paz eis aqui o mistério, levo um tiro no verso mano periférico No cenário arbitrário eu sou a energia, então não vem julga meu rap como apologia Na fronteira com Iraque meu som é homicida, da a senha filho da puta verso terrorista Na fronteira com Iraque meu som é homicida, quer censura fiadaputa vai a puta que o pariu Nem alarme de roll de porta inibe meu legado, invasão de raciocínio veneno coligado Cala a boca zé não vai chora por nada, é opacos MC's detonando de granada É explosão no verso rima nuclear, plantei a bomba que o gate não vai desarmar Esse som não é pra curti é pra raciocinar, não rimo com sentido pra ve boy se balança Não canto pra bonito não quero aparece, engole sua fama sua porra de TV Um pedido no show vai ser catastrófico, pá pá pá toma aqui meu autógrafo Seu grupo me tenta, mas não preencho vaga, mano rima dos opacos aqui ninguém separa Meu rap persiste nem os contra resiste, terrorista da favela sempre segue firme Só vem pra mi julga enxerga meu defeito, por isso que aqui minha 9 impõe respeito Não vem me entrevistar que eu piso na sua cara, com a boca no cimento quero vê se da risada Na fronteira com Iraque meu som é homicida, da a senha filho da puta verso terrorista Na fronteira com Iraque meu som é homicida, quer censura fiadaputa vai a puta que o pariu